O compartilhamento de arquivos (português brasileiro) ou partilha de ficheiros (português europeu) é a atividade de tornar arquivos disponíveis para outros usuários através de descarregamento pela Internet e também em redes menores. Na maioria dos casos, o compartilhamento de arquivos segue o modelo P2P, no qual os arquivos são armazenados em servidores pelos computadores pessoais dos usuários. A maioria dos que participam na partilha de ficheiros também descarrega ficheiros que outros usuários compartilham. Às vezes estas duas atividades estão ligadas uma à outra. O compartilhamento de arquivos é diferente da troca de arquivos, no qual o descarregamento de arquivos de uma rede P2P não requer carregamento, apesar de que algumas redes oferecem incentivos para o carregamento, como créditos, ou forçarem o compartilhamento de arquivos que estão sendo baixados no momento.
História
O processo para compartilhar arquivos entre usuários diferentes em uma mesma máquina é bastante simples. Cria-se uma pasta compartilhada entre os usuários, a maioria dos sistemas operacionais criam uma pasta compartilhada automaticamente, quando se cria um novo usuário no computador.
Desde a época dos mainfraimes e dos primeiros computadores pessoais era possível fazer o compartilhamento de arquivos em redes locais. Este compartilhamento era feito através da intranet.
Quando trata-se de computadores diferentes é necessário criar manualmente esta pasta compartilhada. Ainda hoje (2011) é possível compartilhar arquivos através de redes locais. Uma lan house por exemplo, tem vários computadores em rede, podendo compartilhar uma pasta entre os computadores, tornando esta pasta disponível para toda a rede, os arquivos nela contidos poderão ser acessados e alterados por todos os usuários. É possível também compartilhar uma pasta entre um número limitado de usuários.[1]
Por muito tempo o compartilhamento de arquivos se dava através de mídias removíveis. Com o crescimento da utilização da Internet, os computadores puderam acessar arquivos remotos utilizando o Sistema de arquivos virtual, o Bulletin board system (1978), o Usenet (1979) e os servidores FTP (1985). Além desses, o IRC (1988) e Hotline (1997) permitiam aos usuários comunicar-se através de chat e trocarem arquivos.
A codificação MP3, que foi padronizada em 1991 e que reduziu substancialmente o tamanho de arquivos de áudio, se tornou largamente utilizada no fim da década de 90. Em 1998, MP3.com e Audiogalaxy foram estabilizados, o Ato de Direitos Autorais do Milênio Digital foram unanimemente ultrapassados e o primeiro leitor de MP3 lançado. O MP3.com oferecia downloads de músicas de artistas sem selo e chegou a distribuir mais de 4 milhões de arquivos de áudio por dia.
O Napster, originalmente um serviço centralizado, foi a primeira grande ferramenta de compartilhamento de arquivos e que popularizou a atividade para as massas. Nele, apenas arquivos de música no formato MP3 eram compartilhados. Seu encerramento aconteceu com bem-sucedidos ataques legais da indústria da música. Alguns artistas o atacavam abertamente duma grande cobertura da mídia quando canções não-lançadas da Madonna vazaram na rede antes do lançamento comercial oficial. O Napster era um índice localizado para arquivos MP3 compartilhados por usuários logados no sistema. O programa também possuía um sistema de chat semelhante ao IRC e recursos de mensageiro instantâneo. Quase todos os novos clientes P2P seguiram seu exemplo quanto ao design.
História
O processo para compartilhar arquivos entre usuários diferentes em uma mesma máquina é bastante simples. Cria-se uma pasta compartilhada entre os usuários, a maioria dos sistemas operacionais criam uma pasta compartilhada automaticamente, quando se cria um novo usuário no computador.
Desde a época dos mainfraimes e dos primeiros computadores pessoais era possível fazer o compartilhamento de arquivos em redes locais. Este compartilhamento era feito através da intranet.
Quando trata-se de computadores diferentes é necessário criar manualmente esta pasta compartilhada. Ainda hoje (2011) é possível compartilhar arquivos através de redes locais. Uma lan house por exemplo, tem vários computadores em rede, podendo compartilhar uma pasta entre os computadores, tornando esta pasta disponível para toda a rede, os arquivos nela contidos poderão ser acessados e alterados por todos os usuários. É possível também compartilhar uma pasta entre um número limitado de usuários.[1]
Por muito tempo o compartilhamento de arquivos se dava através de mídias removíveis. Com o crescimento da utilização da Internet, os computadores puderam acessar arquivos remotos utilizando o Sistema de arquivos virtual, o Bulletin board system (1978), o Usenet (1979) e os servidores FTP (1985). Além desses, o IRC (1988) e Hotline (1997) permitiam aos usuários comunicar-se através de chat e trocarem arquivos.
A codificação MP3, que foi padronizada em 1991 e que reduziu substancialmente o tamanho de arquivos de áudio, se tornou largamente utilizada no fim da década de 90. Em 1998, MP3.com e Audiogalaxy foram estabilizados, o Ato de Direitos Autorais do Milênio Digital foram unanimemente ultrapassados e o primeiro leitor de MP3 lançado. O MP3.com oferecia downloads de músicas de artistas sem selo e chegou a distribuir mais de 4 milhões de arquivos de áudio por dia.
O Napster, originalmente um serviço centralizado, foi a primeira grande ferramenta de compartilhamento de arquivos e que popularizou a atividade para as massas. Nele, apenas arquivos de música no formato MP3 eram compartilhados. Seu encerramento aconteceu com bem-sucedidos ataques legais da indústria da música. Alguns artistas o atacavam abertamente duma grande cobertura da mídia quando canções não-lançadas da Madonna vazaram na rede antes do lançamento comercial oficial. O Napster era um índice localizado para arquivos MP3 compartilhados por usuários logados no sistema. O programa também possuía um sistema de chat semelhante ao IRC e recursos de mensageiro instantâneo. Quase todos os novos clientes P2P seguiram seu exemplo quanto ao design.